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Torneio Rio - São Paulo - 1966


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Para tentar pôr fim ao jejum, o Corinthians começou o ano de 1966 fazendo uma contratação bombástica: o bicampeão mundial Garrincha, ex-Botafogo.

Porém, com 33 anos, e muito mal fisicamente, a chegada do velho Mané não entusiasmou os torcedores por muito tempo.

Participaram do Rio-São Paulo de 66: Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Bangu, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos e Portuguesa.

Foi um campeonato tumultuado e desorganizado. Em meados de janeiro de 1966, o Rio de Janeiro foi castigado pela pior enchente do século XX na cidade, deixando 250 mortos e mais de 50 mil desabrigados. Nos dias que se seguiram, muitos desses desamparados foram levados para o Maracanã, o que levou à interdição do estádio por tempo indeterminado. Sem o principal estádio carioca disponível a princípio até março, os dirigentes se reuniram com o governador do então estado da Guanabara, Francisco Negrão de Lima, e seus assessores. Estes chegaram a pedir o cancelamento do torneio, mas o supervisor da CBD, Carlos Nascimento, refutou de maneira veemente a hipótese, já que considerava a competição fundamental para a observação de jogadores visando à convocação da Seleção Brasileira para a fase de preparação para a Copa do Mundo. Pelo calendário da entidade, a divulgação da relação dos convocados estava prevista para sair no fim de março.

Depois de adiadas várias partidas agendadas para a cidade nas primeiras rodadas (inclusive Bangu x Flamengo, marcado para a abertura, e que ironicamente acabou sendo o último jogo disputado, com os campeões já conhecidos), a solução provisória encontrada foi levar alguns confrontos para o estádio de São Januário – contrariando a vontade dos clubes cariocas, que temiam públicos menores e prejuízos financeiros ao mandarem seus jogos na casa do Vasco.

Em sua estréia, no Torneio Rio-São Paulo, Garrincha não jogou nada e ainda teve que assistir ao Corinthians perder para o Vasco, por 3 a 0, no Pacaembu, no dia 2 de março.

Após as três primeiras partidas em São Januário, o Rio voltou a ficar sem os jogos por quase duas semanas, em virtude do movimento de Carnaval (o desfile das escolas de samba aconteceu no domingo, 20 de fevereiro). Enquanto isso, em São Paulo a competiação corria norrmalmente.

Porém, em 6 de março foi a vez de São Paulo sofrer com a chuva e a inundação. Com a transferência do Mercado Municipal para a praça Charles Miller, em frente ao Pacaembu, o estádio foi fechado, impedindo a realização do clássico entre Corinthians e Palmeiras, que viria a ser disputado no dia 21 de março.

Antes disso, o momento mais marcante de Mané com a camisa do Timão ocorreu no dia 19 de março, neste mesmo Rio - São Paulo, contra o São Paulo. Aos 34 minutos da primeira etapa, Mané avança pelo setor direito do campo e, quase sem ângulo, bate de três dedos, fazendo o primeiro gol da vitória por 2 x 0 no Majestoso.

Chegou então o final de semana decisivo. Os jornais já apontavam a possibilidade de título dividido, no caso de uma específica combinação de resultados que, incrivelmente, acabou acontecendo.

Assim, no dia 27 de março, os quatro postulantes ao título entraram em campo nas seguintes condições:
Vasco era o líder com 11 pontos.
Corinthians e Santos tinham 10 pontos, ao lado do São Paulo, que já havia encerrado sua participação e não tinha mais chances de título.
Botafogo com 9 pontos e só tinha chance em caso de empate quádruplo. O Palmeiras também tinha 9 pontos, mas não tinha mais chance.

E, curiosamente, os alvinegros se enfrentariam.

No Pacaembu, Corinthians e Santos ficaram no 0 x 0 e chegaram a 11 pontos. O Corinthians teve a chance da conquista do título sozinho, mas perdeu um pênalti, cobrado por Flávio.

No Maracanã, vitória do Botafogo por 3 x 0, que chegou aos mesmos 11 pontos (vitória valia 2 pontos naquela época) e segurou o Vasco com 11 pontos.

Ver "Curiosidades - Quando o futebol parou"

Se fossem utilizados alguns critérios de desempate mais utilizados na época: dos quatro, o Botafogo teve o melhor saldo de gols; Vasco e Corinthians venceram mais jogos – e dentre os dois, os cruzmaltinos tiveram um gol a mais de saldo, apesar do Corinthians ter feito 4 gols a mais. Havia ainda a possibilidade de utilizar os resultados dos confrontos diretos do turno. Nesse caso, também o Botafogo levaria vantagem por ter vencido Vasco e Corinthians e empatado com o Santos.


A classificaçao final

Porém, o regulamento do Torneio não previa qualquer critério de desempate, e como não havia datas para os tão famosos jogos-desempate (ainda mais envolvendo tantos times), o título foi dividido realmente entre os 4 clubes.

Enfim, a sensação final de um torneio que já começou ruindo foi de que valeu mais como experiência do que para apontar um campeão.


Em pé: Jair Marinho, Édson, Galhardo, Ditão, Dino Sani e Heitor;
Agachados: Garricha, Nair, Flávio, Tales e Gilson Porto.


Ninguém levou A Taça "Jornal dos Sports", dado ao campeão entre 1950 e 1966,
cujo paradeiro atual é desconhecido

Campanha - Torneio Rio-São Paulo de 1966
13/02/1966 Fluminense RJ 0 X 2 Corinthians SP
17/02/1966 Corinthians SP 1 X 0 Bangu RJ
24/02/1966 Corinthians SP 5 X 4 Portuguesa SP
02/03/1966 Corinthians SP 0 X 3 Vasco da Gama RJ
10/03/1966 Botafogo RJ 5 X 1 Corinthians SP
19/03/1966 Corinthians SP 2 X 0 São Paulo SP
21/03/1966 Palmeiras SP 2 X 1 Corinthians SP
24/03/1966 Corinthians SP 3 X 1 Flamengo RJ
27/03/1966 Santos SP 0 X 0 Corinthians SP

Campanha - Torneio Rio - São Paulo de 1966
J V E D GP GC
9 5 1 3 15 15


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2 comentários

Ricardo Cezar do Valle     18.04.2023 - 08:53
Quem disse q o Corinthians ficou 23 anos na fila ? Esse titulo tem tabta importância q muitos clubes q tiveram 2 conquistas diferentes e mais essa durante o ano, orgulhosamente dizem ter conquistado a triplice coroa. Então como q a corintianada deu tanto valor e acreditou existir una fila ds 23 anos sem conquista? Invenção dos rivais. A mesma invenção de q ñ tinhamos estadio. Como era a Vila Belmiro na decada de 60 e 70? Muito diferente do Parque São Jorge por acaso? Comporta até hj o mesmo numero de torcedores. Campinho de varzea. Mas a grande imprensa anti corintiana sempre interessada em rebaixar o Timão. E com mentiras. Só ñ conseguem rebaixar o numero de torcedores na arquibancada e a grandiosidade de clube q somos. Razão pela qual tentam sempre algum motivo pra denegrir ou diminuir as coisas do Corinthians. Não adianta , somos grandes mesmo. Um degrau acima.


marcelo     13.05.2022 - 11:56
muito bom mesmo legal



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